COVID-19
A pandemia de COVID-19 criou um conjunto único de desafios no gerenciamento de pacientes com câncer de mama e câncer ginecológico.
Como hospitais e recursos de pessoal se tornaram mais limitados, fica claro que precisamos diferenciar quais pacientes necessitam de cuidados mais urgentes, e quais pacientes podem esperar pelo tratamento.
Podemos desta maneira categorizar os pacientes em 3 grupos:
Pacientes com alta prioridade:– têm condições imediatamente ameaçadoras à vida ou sintomáticas requerendo tratamento urgente.
Pacientes com média prioridade:– têm condições que não requerem tratamento imediato, mas devem iniciar o tratamento antes que a pandemia termine.
Pacientes com baixa prioridade:– têm condições que podem ser adiadas com segurança até que a pandemia termine.
A implementação dessas recomendações para triagem de pacientes, devem ser baseadas no nível mais alto de evidência disponível, e adaptado à disponibilidade atual de recursos hospitalares, e à gravidade da pandemia de COVID-19 em cada região do país.
Além disso, o risco de progressão da doença e piores resultados, tem que ser pesados em relação ao risco exposição de pacientes e funcionários à SARS CoV-2 (vírus associado à pandemia de COVID-19).
Sendo assim, os médicos devem usar estas recomendações para priorizar o atendimento aos pacientes com câncer ginecológico e mamário, e adaptar as recomendações de tratamento ao contexto local de cada região e hospital.
Não se pode esquecer que o câncer é uma doença, que se não adequadamente diagnosticado e tratado a tempo, pode levar à morte.
Não se deve negligenciar os controles anuais de rotina em função desta pandemia, que em última análise, ainda não se consegue vislumbrar o seu término.
Seu médico sabe como manter seu acompanhamento e tratamento com segurança.
PREVENIR SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ O MELHOR REMÉDIO.